Meu futuro, não espreita a porta.
Meus dias, não se prolongam na estrada.
Meus olhos não vêem, o dia que com luz se irradia.
Meus sonhos, são sussurros do vento.
Meus acalentos, são da aurora meu tormento.
Meus medos, são reais e temidos neste tempo.
Meus ouvidos, mudos são sem seu acalento.
Meus anseios, se abafam na noite sem momento.
Meus gritos, são surdos nos lábios gélidos de medo.
Meu eu... é só um eu.. Sem ter você nesse enredo.
F.G.
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