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12 de agosto de 2011

Silêncio (31)


Esqueceram das palavras
O gosto do voar sem asas
O viver para não enlouquecer
E o enlouquecer para viver.

Deixarei as palavras
Deixarei o cantar sem asas
Deixarei a melodia entoada
Deixarei a minha alma ressecada

Deixarei as linhas torpes
Deixarei o sufocar destes
Deixarei o equilíbrio existente
Deixarei minha lucidez inconsciente.

Deixarei meu viver...
Esquecerei meu ser...
Quando deixar de escrever!

F.G.


5 comentários:

  1. Palavras, elas no libertam e salvam nossa (in)sanidade, somos mais que simples escritores, pra seres como nós escrever é quase tão vital quanto respirar... Beijos minha linda, mais uma vez maravilhoso...

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  2. E que isso nunca ocorra. Em tempo algum.

    Beijos.

    Vicent

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  3. Anjo ...
    É fato que "escrevemos para existir... sem o sufocar das idéias aqui".


    Vincent
    E que não nos ocorra em tempo algum!
    Grata pela gentileza... suas palavras amigo sempre são ouvidas.


    Abraço

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  4. kda vez mais toquante teus"rascunhos" que um dia vc possa mostrar o mundo esse seu talendo que tanto me agrada,

    bjs naninhotezzari

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  5. Fico feliz, em estar em boa conta em seu conceito Naninho!Grata pela constante presença no Poesia.

    Abraço

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