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28 de agosto de 2011
Silêncio (37)
Ouvir minha respiração
E escutar meu coração acelerar
"Não serei mais 'Eu'...
Serei um desejar, intenso
Um sentimento verdadeiro
Um querer... sem poder esconder
Um momento sob o tempo
Onde apenas...
Sua mão sobre a minha
Dirá como devo vive-lo
F.G.
(Ao som de "Sober" de Kelly Clarkson)
27 de agosto de 2011
Silêncio (36)
Vou tocar ...
Vou amar...
Até o dia em que desejar
Com a noite em seu luar
Vou dançar...
Com as estrelas em seu brilhar
Vou sorrir...
Enquanto pensa como falar
Enquanto pensa como falar
Vou inferir ...
Enquanto pensa em se calar
Vou amar...
Até o dia em que desejar
Vou ficar...
Até a vida me levar.
Assim...
Assim...
Somos eternos aqui.
Para onde a brisa... Nos soprar!
F.G.
( Ao som de Misty- Ella Fitzgerald )
Silêncio (35)
Sempre mais perto do que pensei
Sempre presente ali
"Onde meus olhos o vêem...
E minhas mãos não tocam"
Nesta distância doce...
Entre o beijo e o abraço
Perco-me no meu desapego em esquecer-te
Sempre presente...
Tênue e inerente
Que gosto tenho em sua mente?
F.G.
22 de agosto de 2011
Silêncio ( 34)
Morri na curva do tempo
No tempo do medo.
Do sonho do desejo.
Do desejo de um sonho.
Na curva de um tempo.
Onde o seu anseio...
Era apenas... O meu beijo."
F.G.
No tempo do medo.
Do sonho do desejo.
Do desejo de um sonho.
Na curva de um tempo.
Onde o seu anseio...
Era apenas... O meu beijo."
F.G.
Silêncio (33)
(Para constar...)
"O insubstituível...
Jamais substituído?
O não inigualável!
Na perda incontável...
Da ideia, do Ser Humano imutável!"
F.G.
(Inspirada no Texto
" Sobre borboletas e furacões" de Moacir Novais)
" Sobre borboletas e furacões" de Moacir Novais)
17 de agosto de 2011
Silêncio (32)
( Em conversa... )
Farei terapia com a alma estilhaçada
Com os versos rabiscados
E com os olhos marejados
Tecerei conversas com a pele fria
Palavras com os lábios ... mortos
E mãos veladas pela brisa
Tocarei o aflorar em mim
Degustarei o fel do 'Eu'
E escreverei apenas o que sentir
'pois'...
'Sinto e escrevo...
'Escrevo e sinto...
'Um sinto tão amargo...
'De tão doce sentir.'
F.G.
12 de agosto de 2011
Silêncio (31)
Esqueceram das palavras
O gosto do voar sem asas
O viver para não enlouquecer
E o enlouquecer para viver.
Deixarei as palavras
Deixarei o cantar sem asas
Deixarei a melodia entoada
Deixarei a minha alma ressecada
Deixarei as linhas torpes
Deixarei o sufocar destes
Deixarei o equilíbrio existente
Deixarei minha lucidez inconsciente.
Deixarei meu viver...
Esquecerei meu ser...
Quando deixar de escrever!
F.G.
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