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20 de dezembro de 2010

Silêncio


Ele diz... Silêncio !
De um pouco de espaço a mim
De um pouco de vida ao que sou
E descobriras que sou apenas
O sonho tardio na calada da noite
O que sorrateiramente... Vem roubar seu sono.
Sou o espaço vazio na beira do abismo.
Obscuro e impenetrável
De um pouco de espaço a mim
E descobriras que sou apenas...
Silêncio.

F.G.



Ao Luar (40)

Brisa suave .Que doce sopra

Venha me dar vida...Nesta seca alma

Brisa suave.Leve-me
Já não quero aqui ficar
Quero os seus braços .Onde o medo não .
Venha, sobre minha pele
Acariciar-me. Oh!Brisa suave
Toque minhas asas...
E sopre o seu encantar
Para que a vida venha aqui em eu estar.


F.G.


Ao Luar (39)


Sinto como se você...
Se fosse com o vento.
Onde eu não toco.
Onde meus olhos não estão.
Difícil é me olhar...
E me ver sem você.
Sem o seu sorrir...
Mas o vento lhe trouxe.
E assim o leva de mim.
As palavras jamais serão esquecidas.
Provei que posso ama-lo
E nada, pode dizer o contrario.
Pois eis que minhas lágrimas assim dizem.
Sinto como se você...
Se fosse com o vento.
Isso mata minha alma.
Difícil é me olhar... E me ver sem você.
Mas o vento lhe trouxe.
E assim o leva de mim

F.G.

Ao Luar (38)

Escute-me
Não se vá... Não me deixe...
Dance comigo e me de asas negras
Quero voar em teus braços...


Escute-me
Por um momento.Estou aqui por você e para você
Deixe-me descansar em teu peito...
Por mais frio que este esteja.


Meu respirar é por ti
Meu morrer é para ti
Meu cantar é para ti


Leve-me para as sombras ...
Onde posso toca-lo e ama-lo
Quando a vida se esvai... A minha se preencherá.


Não me deixe só com a noite fria
Se em teus braços posso estar...
Volte e me traga o beijo doce da morte
Desejo-o para contigo ficar


... Eu clamo por ti...
... Eu quero a ti...
Não a mais melodia... Nem música a mim
Somente esse amor que me tira a vida aqui.


Escute-me
Deixe-me tocar a dor da eternidade.
Mas devolva ...O seu dançar
E seu silêncio ao luar.




Escute-me
Não me deixe... Não se vá...
Estou aqui por você e para você
Beije-me... Pela vida... E pela morte.


Escute-me
Enquanto as lágrimas caem...
Não se vá... Não me deixe...Pois em meu sussurrar...


...Eu o Amo...


F.G.


(Poesia Inspirada em "Lacrima" de Moacir Novais)


































































17 de dezembro de 2010

Ao Luar (37)


Mais uma noite.
Mais um momento
Somente meu...
Mais um tocar
E um desejar...
Mudanças ocorrem
Sutis e Suaves
Na superfície da minha alma
Sinto o cheiro do pó...
E da mobília...velha..
Os livros ainda estão lá..
Com seus mundos...
E suas verdades
Mais uma noite.Mais um momento
Em que tudo... é somente meu.


F.G.

Ao Luar (36)


Na beira do abismo

Quando temos que escolher
Ironicamente... O que a para se escolher?

Ou se pula... Ou se pula.

Na nobre arte de estar vivo
Ironias são bem mais comuns do que vemos
São mais fáceis
Do que ver alguém dançar na chuva

Ou cantar uma simples melodia
Não quero a ironia de pular. Não escolho pular

Então, na beira do abismo
Escolho ter asas imensas

Negras como a Noite...e fortes como os ventos.

Mas,ainda estamos na beira do abismo
Quando temos que escolher

Ironicamente... O que a para se escolher?

Então, na beira do abismo....
O que fará?

F.G.




12 de dezembro de 2010

GREENSLEEVES

Ao Luar (35)



Sou...
Lua em Lua...
Fases em Faces...
Canção em Desarmonia...
Desarranjo e Arranjo...
Sou...
Lua em Lua...
Melodia e Harmonia...
Pele e Boca...Toque e beijo..
Anseio...e medo
Sou...
Lua em Lua...
Fazes em Faces...Quando sou sua.


F.G.









11 de dezembro de 2010

The voice within

Ao Luar (34)


Quando me envolve

Meus pés flutuam

Meu corpo estremece
Tua vida me aquece

Esqueço de quem sou
De quem fui...e do que sou

Quando me envolve

Só ouço a sua voz a me chamar

E em seus lábios ela me desejar

Aqui...Esqueço de quem sou.

F.G.








Ao Luar(33)


As palavras fogem de um ser comum...
Mas nunca daqueles que desvendam seus segredos
Não daqueles que amam os seus meios
E desconhecem o que é estar sem medo
Mas se assim o for...
O Poeta que escreve para suprir seus pesadelos
Nada mais teria se não uma folha em branco?
As palavras fogem de um ser comum
Mas nunca,de seres que vêem mais que a Lua.
Que dançam com o Vento...e cantam com a Água.
Estes são os " Equilibristas de Palavras".
Os mesmos que amam em um olhar...E encantam ao falar.
Mas se assim o for...
Vedes...e vedes bem...
....Que hoje estas aqui a me encantar!


F.G.




Ao Luar (32)

Quando ouço meus passos
Descubro que ao caminhar

Posso ser o que quiser
Sozinhos...Livres e soltos

No horizonte da vida

Somente meu "Eu" me espera.

Mesmo,que a espera seja desmedida e sofrida!

Encontro pessoas que assim me alegra

Mesmo,nos braços das letras mortas

As asas...Não esquecem

...Como é os ventos a tocar-las.





F.G.


7 de dezembro de 2010

Ao Luar (31)


Pare ...Sinta...
Ouça...Doa...
Sofra..Pare...
Cante...Dance...
Com a Música ao seu alcance
Triste ou Alegre melodia
Não importa...Sinta!
Pare...olhe...e veja você
Mestre encantado..
Em um sonho desolado
Pare...por breve momento..
E sinta seu coração bater...

F.G.




5 de dezembro de 2010

Ao Luar (30)



Há um gosto amargo em minha boca
Palavras que me faltam
Sorrisos que se foram
E mais uma mágoa que ficou
Nunca senti seus lábios...

Mas me deste um beijo gélido e mortal
Com gosto de mentira.
Nunca senti suas mãos ...
Mas me tocastes com as garras da morte
Nunca ouvi sua voz ....
Mesmo assim me encantastes... em seu mundo.
Eis que cega fui.
Mas é o que é...
Seduz pela beleza e vaidade.
Pobre " Tola " ...
Essa que pensava que poderia acreditar-te.
Dizia:"Palavras de Ferro" .... vou te dar.
Ingênua...
Crer que um " Grão- Duque Negro"
Iria com ela fiel estar.
Dizia: " tanto lamentar"...e agora?
Acabou ... tudo a se findar




Achava ..que era belo seus olhos...
E que neles iria confiar...
Mas hoje sei...
Que esse gosto amargo em minha boca.
É o seu a me ... Decepcionar


F.G.

3 de dezembro de 2010

Ao Luar (29)


Chama-me
E serei sua... Cantarei a ti.
E tua vida... Estará em mim
E com o véu da noite... Amarei-te aqui
Pois com os ventos... Estarei em seus braços
E serei sua...E tua vida...Estará em mim
Chama-me... Com a Luz da Lua.
E dançarei a Ti...

F.G.

2 de dezembro de 2010

Ao Luar (28)

Não a ninguém aqui...

Eu posso sentir os dedos do vazio

O cheiro da morte
Que nenhum incenso cobre
Posso ver a dor dançar
Ao som do medo que me consome
Não a ninguém aqui....
Neste espaço pequeno e frio
se .... Encontra eu e o vazio!
Com seu carinho
Amargo e cheio de fel
Mas o que posso eu fazer ....
....és minha companhia....
Seus braços me acolhem
No momento em que a solidão..consome-me...
Não a ninguém aqui.


F.G.