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14 de novembro de 2010

Ao Luar (25)


Não estou em seus braços
Onde o medo se esvai... E meus sonhos são reais
Não escuto sua voz
Que me embalava ... Nas noites turvas
Não sinto seu cheiro...
O mesmo que me fazia... Perder o medo
Não, não estou em lugar algum...
Estou perdida em meio o tempo
Não escuto sua voz
Não sinto seu cheiro
Não estou em seus braços.
Estou perdida em meio o tempo.
Onde não a acalento.

F.G.

Um comentário:

  1. E mais uma vez essa artesã das palavras se supera, e mais uma vez os poemas parecem se completar. Partindo do poema nº 22 e indo até o nº 24 é como se a sensção de agonia causada pela solidão, e as lembranças aumentassem gradativamente. É realmente um dom maravilhoso fazer com que sentimentos que muitas vezes nos consomem pareçam belos aos olhos de outros de outras pessoas. A dor é comum a todos, mas apenas poucos escolhidos são agraciados com a possibilidade de transformar dor em alento para outros... e você com certeza é uma dessas pessoas geniais. E quando quiser companhia estarei a sua disposição, mesmo que seja no mundo virtual. Mais uma vez maravilhosos seus escritos.

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