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20 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (12)

És um belo ser
Gentil e afável
Doce e cheio de encanto
Mas eu, que sou amarga como o fel
E obscura como o vinho
É que não sei mais como te amar
Vinho amargo esse
Que em sua vida
Enganas, em ser doce
Porem sua temperatura...
Queima em sua boca
Ah, não quero eu
O vinho amargo
Tirar o doce
Do teu encanto
Do ser belo
Cheio de vida
Porem, em meu vinho
Não saberei te amar.
F.G.


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