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27 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (17)


Vida
Onde fiz tudo errado

Onde o nada se tornou o tudo

Em pessoas que nunca lançaram o olhar

Apenas me deram a própria sorte


Mas eis que nada aprendo

Pois continuo a me enganar

cedendo permissão

Para que todos...passem por mim


E ..só eu sinto

Sinto ! Sinto !

E sinto tanto.


Não a felicidade...

Não... esta no fim do arco-íris

E não esta...

Em nenhum lugar


Não aqui...

Comigo não.

Onde sedo permissão

E só eu sinto!...e sinto só.


F.G.

Poesia ao Vento (16)

Onde está você
Onde se esconde de mim
Onde esta o teu sorriso...
Onde esta os teus beijos.
Não sinto teus lábios
Entre os meus....
E nem o calor da sua pele...
Em mim..
Teu sentir não existe...
Tua respiração...não me aquece.
Teus braços... não me envolve.
Onde esta você.
Onde se esconde de mim...
Entre os meus
Teu toque não existe!
F.G.

22 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (15)

Triste são as lágrimas
Em sua despidida
Porém mais triste
Sou eu que desejo sua partida
Tanto se leva
Para se ter algo
Em tão pouco
Isso se perde...
Onde o espelho se reflete
Não o quero mais aqui
Arrancarei tudo de você em mim
E encontrarei flores mais belas para o meu jardim
Triste....sim estou!!
Em sua partida...
Porém..mais triste....
Sou eu. que desejo.... a sua ida de mim!!!
F.G.

20 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (14)

Sempre sozinha
Sempre a espera
Do sorriso que vai chegar
E da voz a me chamar
Sozinha nada ouço...
Nada falo...
Nada vejo...
Nada Sinto...
Sempre sozinha
A me olhar no espelho encantado
Onde a busca incerta
Me leva a tristeza certa
Sozinha nada ouço...
Nada falo...
Nada vejo...
Nada sinto...
Com a excepção do meu amigo
vazio a gritar em mim.


F.G.

Poesia ao Vento (13)

Sentimentos confusos esses
Em que o desejar me consome
Onde carinho
Pode ser amar...
E amizade ..pode ser deixar
E o calor...pode ser querer ficar...
Em que a vida percorre indiscreta...
Essa insolente historia de me amar
Atirando-me as pedras
Ao pobre coração que esperas
Uma chance de se calar!!
F.G.

Poesia ao Vento (12)

És um belo ser
Gentil e afável
Doce e cheio de encanto
Mas eu, que sou amarga como o fel
E obscura como o vinho
É que não sei mais como te amar
Vinho amargo esse
Que em sua vida
Enganas, em ser doce
Porem sua temperatura...
Queima em sua boca
Ah, não quero eu
O vinho amargo
Tirar o doce
Do teu encanto
Do ser belo
Cheio de vida
Porem, em meu vinho
Não saberei te amar.
F.G.


18 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (11)



Desejo o seu toque

Como o orvalho pela chuva
Desejo sua voz
Como o vento em seu caminho
Desejo seu olhar
Como a vida em meu mundo
Desejo....mais ...Acima de tudo....
Ser ..por mais um breve momento
Somente sua.

F.G.



Poesia ao Vento (10)


Falas a mim
Que vou morrer
Que meu coração
Se afogará em meu ser
Sem vês minha angústia
Ou a tristeza a me consumir
Nada me resta...
Além de sufocar isso em mim
Talvez à morte...
Já tenha se achegado
De formas e maneiras diferentes
Invisíveis em mim
Pois não vês....não me olhas
Não entendes quem sou
Falas....Que vou morrer....
Sem vê minha angústia
Invisível em mim
Se afogaram em meu ser.

F.G.



17 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (09)


Finges que não me conheces
Não olhas em meus olhos
Nem seca as minhas lágrimas
Não vês minha dor
E nem o meu lamento
Se afastas com o dia
E chegas com a noite
Triste essa ausência
Do nosso lado ...que nos separa
Me tocas...mas não me tens
Me olhas...mas não me vê
Finges que não me entende
Nesse diálogo mudo do dia
Esqueces de mim aqui vazia
E sem vida sentir
Não vês minha dor
Não olhas em meus olhos
Me tocas...mas não me tens.
Então esqueças de mim vazia aqui.
F.G.

16 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (07)


Tanto tempo já faz
Tanto já soprou
O vento da saudade
Que ficou...
A te olhar...
Embebecida com a vontade
De te contar...Como é belo
Eu poder te amar.

F.G.


Poesia ao Vento (06)


Quero te alcançar
Mas nossos caminhos
Não se encontram
Permanecem a brincar
E nos desmoronar
Pois nada mais me agradaria
Do poder te amar !

F.G.






Poesia ao Vento (05)

Sentimentos ?
Difícil descrever...
Estes segundos de lucidez
Que outrora posso escrever
A estas confusas entranças de mim
Pobre e lindo humano
Onde tudo pode ser pleno
Em um breve e eterno minuto
E em outro...vazio
E sem esplendor...
Ah!! ..sina a mim...
Condenado a viver na margem da vida.
A assistir o seu sofredor...
Confuso e ténue...
Mas ainda assim...
O lindo do Ser Humano.
F.G.





Poesia ao Vento (04)

A ordem da vida
Nos pega de surpresa
Sempre na espera da esperteza
Quando o nada fica
Esta imensa jornada
Só termina onde começa a vida
No retrato da amada
Na janela escancarada
Hoje, será que termina?
Nada mais me admira.
Esta que nos pega de surpresa
Na estrada da vida.
Esta dor e amarga agonia
Chamada de minha.

F.G.

15 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (08)

Adeus

( ao "Gamo Rei")
Tantas foram as vezes...
Nesses dias que lhe disse Adeus
De formas e maneiras diferentes
Mas nunca o queres ouvir
Fazes como se fosse o fim
Sendo que o fim principia à tudo
Põe-me atenta ...pois minha alma já conhece
E ela, o reconhece.
Se soubesses que dizer Adeus
Nada mais é que demonstrar
Minha tristeza ao partir
Simplesmente um Tchau...triste ao falar.
Porque nem te vi.
Nem te falei.
Nem sei quem és.
Mas o teu Espírito
Canta para mim
Em um tom
Em que o meu Espírito
Dança para ti.
És palavra, sem rosto.
És sorriso, sem fala.
Em caminhos distintos.
O que posso eu fazer
Se o amigo destino
hoje te fez vir aqui.
Meu breve engano em te confundir
Ou o jogo do destino assim o quis
Agora, meu Espírito tenta-se diluir.
Enquanto nem sei quem és.
Ou o que faz aqui.
Saiba que é incerto o amanhã.
Não faças como se fosse o fim.
Apenas aceite a minha tristeza
Pelo teu Espírito partir.
No caminho incerto onde só as incertezas vão existir.
Aceite um triste Adeus de mim.

F.G.













































































14 de fevereiro de 2010

Poesia ao Vento (03)

A Espera

(á você)
Espero por suas palavras
Por seus sentimentos
Espero por sua vida em mim
Porem essa espera é eterna
Onde os olhos não alcançam
E as mãos não tocam
Esperar o que nunca se terá
É estar morto e não saber
É chorar e sorrir
Sentimento tão belo esse
Porem tão triste em mim
Que não o posso sentir.

F.G.





Poesia ao Vento (02)




Desejar

(á você)
Estranho é desejar...
Sua companhia
Sua alegria
Estranho é desejar...
Seus pensamentos
Seus sentimentos
Estranho é desejar...
Seus sonhos
Seus momentos
O mais estranho
É eu te desejar...
Te querer...como
Se a realidade não nos envolve-se
Queria outro mundo
Outra vida
Outro dia
Outro desejo
Mas o estranho.....
É eu continuar a te desejar.

F.G.

Poesia ao Vento (01)

Ao som do vento
Na espera da sua chegada
O som do vento
Faz com que o tempo
Não se aperceba
De mim desesperada
Contando os passos
A calcular o momento
Quando estarei em seus braços
Em belo encantamento
Não vejo a hora
Conto os minutos
Em que outrora
Foram sentimentos
Na sua chegada
Faz com que o tempo
Conte os segundos
Ao som do vento.
F.G.